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- Coro Sinfónico e Orquestra Inês de Castro em concerto em Vila Franca de Xira
Coro Sinfónico e Orquestra Inês de Castro em concerto em Vila Franca de Xira
Música Clássica

21h30
No dia 15 de abril, pelas 21h30, o Coro Sinfónico e a Orquestra Inês de Castro atuam em Vila Franca de Xira, no Ateneu Artístico Vilafranquense, num concerto de música clássica promovido pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.
Interpretando as obras “Messe de Requiem”, de Gabriel Fauré e “Sinfonia n.º 49, em fá menor (La Passione)”, de Joseph Haydn, o espetáculo terá a direção de Artur Pinho Maria e conta ainda com as participações do Orfeon Académico de Coimbra, a soprano Leonor Barbosa de Melo e o barítono Pedro Telles.
O evento faz parte do XI Ciclo de Requiem Coimbra 2023, organizado pela Associação “Ecos do Passado”, este ano com a mote "ESPERANÇAR - Tributo a novos tempos". Nesta edição pretende-se difundir uma mensagem de otimismo, de sonho e de força, acreditando no poder de transformação social que a música tem.
É a terceira vez que Vila Franca de Xira acolhe um espetáculo deste ciclo, estando o mesmo integrado nas comemorações do 49.º aniversário do “25 de Abril”.
- Programa:
- Joseph Haydn: Sinfonia nº 49, em fá menor (La Passione)
- Gabriel Fauré: Requiem, Op. 48
- Intérpretes:
- Coro Sinfónico Inês de Castro
- Orfeon Académico de Coimbra
- Orquestra Inês de Castro
- Leonor Barbosa de Melo, soprano
- Pedro Telles, barítono
- Direção: Artur Pinho Maria
Notas:
Requiem é provavelmente a obra de Gabriel Fauré mais conhecida e interpretada internacionalmente. A primeira versão do compositor limitava-se a apenas cinco movimentos e forças de pequena escala com cordas graves, harpa e órgão. A obra foi então ampliada várias vezes culminando na versão de 1900 para grande orquestra. Apesar de seu período comparativamente longo de gestação, o Requiem forma uma unidade estilística universalmente apreciada. Ao contrário de outras configurações de réquiem, o compositor renuncia a quaisquer gestos teatrais nesta obra. Uma faixa dinâmica contida junto com uma escrita melódica graciosa para solistas e coro dão ao trabalho um caráter gentil e otimista. O Requiem de Fauré é um marco da música religiosa do Romantismo tardio. Uma expressividade ímpar recuperou e atualizou o cantochão medieval pelo prisma da sensibilidade romântica. Coro, solistas e orquestra misturam-se numa obra que concentra uma leitura pacífica da eternidade. A intensidade dolorosa e contida do Requiem é ideal para um Grande Concerto de Páscoa.
O recolhimento espiritual que culmina na celebração festiva da Páscoa é também assinalado na primeira parte deste concerto com a expressiva Sinfonia Nº 49 de Haydn, popularmente conhecido como La Passione (A Paixão), que pode dever o seu nome ao facto de ter tido uma apresentação única durante a Semana Santa, na cidade de Schwerin, no norte da Alemanha, em 1790, após um longo período (1756 -1785) em que a execução de música secular foi proibida. A partitura da sinfonia é típica de Haydn neste período: oboés, fagote, trompas e cordas. De um início sereno, a tensão e as mudanças abruptas marcam uma obra considerada pelos críticos de energia implacável.
Entrada livre.