Galeria Municipal Jovem acolhe exposição de esculturas denominada “Na Fragilidade do que Persiste”

A Galeria Municipal Jovem, instalada no Palácio da Quinta Municipal da Piedade, na Póvoa de Santa Iria, acolhe de 18 de janeiro´25 a 15 de março´25, a exposição colaborativa dos artistas Eduardo Freitas, Jéssica Burrinha e Mariana Maia Rocha denominada ”Na Fragilidade do que Persiste”.

As obras artísticas apresentadas visam desafiar a perceção do espectador a novas possibilidades expositivas, tendo por ponto de partida a dualidade entre o tempo e a memória, em que a matéria surge como prova documental, e da relação entre a escultura e o espaço.

A exposição propõe também um convite à reflexão da escultura como linguagem viva, que se desdobra a partir da imersão no espaço, a repetição reinventa-se e torna-se a chave para compreender a complexidade do presente, que é simultaneamente fugaz e persistente, frágil e efémero.

No âmbito da exposição tem lugar no mesmo dia da inauguração entre as 14h00 e as 17h00, o workshop intitulado “Terreno”.

Dinamizado pelos três artistas, o atelier vai dar a oportunidade aos inscritos de experimentarem diversas técnicas de criação de esculturas tais como frottage nos espaços, modelagem com pó de pedra e compactação de terra.

A iniciativa é gratuita e carece de inscrição prévia aqui.

Eduardo Freitas (Brasil, 1990)

Vive e trabalha em Portugal desde 2017. É doutorando no curso de Arte Contemporânea na Universidade de Coimbra (Bolseiro FCT), e concluiu o mestrado de Práticas Artísticas em Artes Visuais (2019), na Universidade de Évora.

Participa regularmente em exposições individuais e coletivas, destacando-se: Natureza-Morta, Appelton Box (Lisboa PT 2024); XXIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira (Cerveira, PT 2024); Planta de Emergência (Projeto Com Data e Hora Marcada), Oficinas do Convento em parceria com Associação Pó de Vir a Ser, Osso - Associação Cultural e Maus Hábitos (Montemor-o-Novo, Évora, Caldas da Rainha e Vila Real, PT 2024); entre outras.

O seu trabalho foi premiado variadas vezes, nacional e internacionalmente. Entre as residências artísticas que realizou, destaca-se a colaboração contínua com a Associação Pó de Vir a Ser (Évora) nos últimos anos.

Jéssica Burrinha (Barreiro, 1993)

Escultora portuguesa formada pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, onde concluiu a Licenciatura em Escultura, em 2016, e o Mestrado em 2020.  Participou em mais de 60 exposições coletivas e individuais em Portugal e Espanha. Entre as coletivas, destacam-se a participação na Art Madrid’18, XXI e XXII Bienais Internacionais de Arte de Cerveira, 4.ª Bienal Internacional de Arte Gaia, 6.ª Bienal Internacional de Arte de Espinho, e a mostra Welcome to the Antropoceno, no Museu de Salamanca, Espanha. Exposições recentes incluem Perspetiva 24, com curadoria de Helena Mendes Pereira e João Ribas e Corrente de Ar, com a curadoria do Coletivo Beato, em Lisboa. Nas individuais, evidenciam-se a Ontologia da Terra, apresentada no Auditório Municipal Augusto Cabrita, Barreiro, e Semente Humana, na Galeria Imagem, Almada, Solo Permanente na MAD Marvila, Ontologia da Terra II e Ontologia da Terra III em Aljustrel e no Fundão respetivamente.

Mariana Maia Rocha (2000, Porto)

Artista Plástica, bolseira Gulbenkian Novos Talentos 2023/2024, pela Fundação Calouste Gulbenkian. Mestranda de Artes Plásticas na Faculdade de Belas-artes da Universidade do Porto. Em 2024, é distinguida pela Fundação Calouste Gulbenkian com o prémio de uma Bolsa de Doutoramento para estudar no estrangeiro. Licenciada em Artes Plásticas - Pintura na Faculdade de Belas-artes da Universidade do Porto (2019-2023).

Em 2023, integra o Projeto MIDD (Mirror Identity Drawings) um projeto assinado pela Carta da UNESCO (2023-presente). Participou nas Residências Artísticas Ground LAB-III Bienal de Ardósia de Valongo (2023); Residência Artística A Base (Lisboa,2023/2024). Desde 2018 tem participado em diversas exposições em Portugal, destacando-se: Enquanto isso // Meanwhile no Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (Lisboa, 2024/25), Na Fragilidade do que Persiste (Vila Franca de Xira, 2025), Superfícies Não-Orientáveis no Palácio Vila Flor e no Palacete de Santiago (Guimarães, 2023), Galeria de Exposições da FCUP (Porto, 2023); Cruzar o território a partir (da) pedra, Museu de Valongo, (Valongo 2023); Exposição Coletiva Prémio Arte Jovem (Pavilhão 31, Lisboa, 2023); Cooperativa Árvore (Porto, 2023); Galeria de Exposições da FAUP (Porto, 2022), Museu Nacional de Lamas (Santa Maria da Feira, 2022), Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, (Braga, 2022). Em 2023, no Prémio Arte Jovem Millennium BCP CARPE, recebe as seguintes distinções: Prémio Aquisição Millennium BCP, Prémio Colecionador e Prémio Residência Artística A Base. No mesmo ano, recebe Menção Honrosa no Prémio Árvore das Virtudes (2023), Cooperativa Árvore, Porto. Integra as seguintes coleções: Coleção Pública da Universidade do Porto — nomeadamente no ICBAS — no Arquivo de Desenhos da FAUP e FBAUP, Coleção Millennium BCP, Coleção João Luís Traça, Coleção Fernando Figueiredo Ribeiro, Coleção Ivo Martins (coleção em depósito/acervo no Museu de Serralves), Coleção Rui Magalhães e em Coleções Privadas.

Contactos

Galeria Municipal Jovem
Palácio Quinta Municipal da Piedade - Avenida Dom Vicente Afonso Valente, 26 | 2625-215 Póvoa de Santa Iria
Telefone: 219 533 050
E-mail: juventude@cm-vfxira.pt, patiodajuventude@cm-vfxira.pt